A grande dúvida das pessoas é, qual televisão é melhor de LCD ou de plasma. Nesse artigo vou explicar um pouco sobre cada uma delas.
LCD
Nas telas de lcd o painel é composto por uma série de pixels preenchidos com cristais líquidos, substâncias que reagem à corrente elétrica que recebem e são capazes de controlar a passagem de luz.
Cada um deles é formado por três pontos coloridos (azul, verde e vermelho) e fica disposto próximo a uma fonte de luz ou refletor. O equipamento controla as tensões que atingem esses pixels para gerar as imagens.
A durabilidade é menor na comparação com a tela de plasma (em torno de 60 mil horas de uso), mas a lâmpada fluorescente, que ilumina os pixels e geralmente é formada por uma peça inteiriça, mantém a intensidade da luz com o passar do tempo, detalha Kawano. Seu ângulo de visão não costuma ser tão amplo quanto o do plasma.
“O televisor de LCD é ideal para locais onde a luminosidade não pode ser controlada, como por exemplo, uma sala bem iluminada ou uma recepção de hotel”, acrescenta Daniela, da Samsung.
A tela LCD também é uma boa opção para quem busca um display pequeno, com tamanho de 19 ou 22 polegadas. Nesses tamanhos, a variedade de opções é grande e os preços caíram muito nos últimos anos.
Já quem busca um telão para pôr na sala não encontra grandes alternativas. É difícil achar equipamentos com mais de 52 polegadas no mercado brasileiro. Na verdade, não é uma limitação tecnológica, mas comercial: um display com um tamanho maior chegaria muito caro ao consumidor final.
Plasma
TV de plasma
Funciona da seguinte maneira: centenas de milhares de pequenas células são posicionadas entre dois paineis de vidro e guardam uma mistura de gases como xenônio e neônio.
Com uso de eletricidade, esses elementos químicos são transformados em plasma (um gás ionizado conhecido como quarto estado da matéria), que estimula o fósforo que reveste a parede interior das células a produzir luz colorida, formando as imagens.
“As TVs de plasma têm alta resolução, excelente reprodução de cores e são construídas na proporção 16:9”, explica Daniela Hashizume, gerente de produtos da Samsung.
O consumo de energia, que já foi um dos principais defeitos desse sistema, melhorou. Os primeiros modelos consumiam em torno de 400 Watts, o que acabava gerando muito calor. Hoje, esse número caiu e já dá para encontrar modelos que gastam em torno de 220 Watts.
“O plasma é mais eficiente. Em cenas escuras, por exemplo, ele pode desligar o pixel que não vai ser usado”, explica Daniel Kawano, analista de produtos da Panasonic. Segundo ele, aparelhos de padrão HD (ou 720p) podem ter consumo até menor do que outras tecnologias. Quando se considera um modelo Full HD, no entanto, o gasto de energia ainda tende a ser mais elevado.
Além disso, as taxas de contraste e de brilho costumam ser superiores aos modelos de LCD, o que acaba se traduzindo em imagens de melhor qualidade.
O tempo de resposta, que mede a velocidade com que cada pixel muda de cor, é baixíssimo, podendo chegar a 0,001 ms, segundo Kawano. A cena da tela fica mais fluida, sem dar a impressão de que as pessoas e objetos estão se “arrastando”.
A TV de plasma tem uma vida útil estimada em 100 mil horas de uso, mas tende a perder qualidade de imagem. “Isso acontece porque o fósforo de sua estrutura vai sendo desgastado, o que faz o aparelho perder os níveis de brilho que possuía quando saiu da fábrica”, diz Kawano.
Para quem busca TVs realmente grandes, o plasma é a tecnologia ideal. O maior modelo à venda hoje tem 103 polegadas e é fabricado pela Panasonic, mas a própria empresa já apresentou outro muito maior, de 150 polegadas.
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